NAÇÃO RINNAH

Nação Rinnah, é um grupo de mulheres que se reune semanalmente para compartilhar a Palavra de Deus, por meio da Célula Familiar.
Convidamos você e sua família que moram na cidade de Ponta Grossa - Paraná para participar das nossas reuniões.
É um momento para ouvir a Palavra de Deus, Louvar, Adorar, se Alegrar em Deus, Confraternizar e ganhar amigas.
Deus mudou a nossa história, o que antes era derrota e sofrimento hoje há testemunho de ricas bençãos do Senhor sobre nossa vida e família.
Assim como Deus nos deu vitória, Ele tem grandes promessas para você também.

Venha participar conosco, temos dois horários, aos Sábados as 10h00 e as Terças as 19h30.


Você é nossa convidada especial. Não espere mais tempo para ver sua vida sendo transformada. Dê um passo de fé... o resto é com Deus.

Um grande abraço... esperamos você.
Ana Cristina - Líder Nação Rinnah



29 de julho de 2011

O QUE VOCÊ FAZ DE SUA FAMÍLIA?

Muitas famílias estão vivendo uma vida aparentemente feliz, alegre e harmoniosa...eu disse aparentemente! Mas só fachada! Procuram demonstrar amor no casamento, mas existem muitos desafetos e mágoas, procuram demonstrar uma boa educação para os filhos, mas existem muitos gritos e incompreensões e poucas conversas, senão nenhuma.

Se eu for listar aqui o que pode ou acontece dentro de um lar desarmonioso iria levar muito tempo, mas o que quero dizer que pra tudo existe um preço. Lei da semeadura:

“Segundo eu tenho visto, os que lavram iniqüidade, e semeiam mal, segam o mesmo.” Jó 4.8

Isso é um fato e contra fatos na há argumentos! E diante dessas situações “diárias” em muitas famílias me lembrei de Davi. Ele teve um momento de sua vida que talvez tenha sido o pior de todos. Lutava para andar, muitas vezes a montanha era muito íngreme. Foi a estrada mais longa, aquelas estradas com curvas sinuosas, que foi o Monte das Oliveiras:

“E seguiu Davi pela encosta do monte das Oliveiras, subindo e chorando, e com a cabeça coberta; e caminhava com os pés descalços; e todo o povo que ia com ele cobria cada um a sua cabeça, e subiam chorando sem cessar. “ 2 Samuel 15.30

Ele não estava com a coroa, foge de Jerusalém, cidade que fundou, não tem um lar. Quem não iria chorar....sem emprego, sem casa, sem comida....”o rio/chuva levou tudo” (caso bem atual no momento em que vivemos). Mas tudo isso teve uma semente, vejamos...

Davi seduziu Bate-Seba e depois de treze (13) anos que o profeta Natã falou: “Agora, pois, não se apartará a espada jamais da tua casa, porquanto me desprezaste, e tomaste a mulher de Urias, o heteu, para ser tua mulher. “ (2 Samuel 12.10). A profecia se tornou verdadeira!!!

Um dos filhos de Davi, Amnom, cobiçou a meia-irmã, Tamar, e estuprou-a. após o estupro, descartou-a como se fosse copo descartável. Tamar ficou arrasada com tudo e a reação de Davi foi: “Ao saber de tudo isso, o rei Davi ficou indignado”....beleza, mas e ai?

Só indignado? É tudo? Queremos um versículo maior. Queremos mais verbos. Confrontar serve, castigar melhor, expulsar ótimo...mas NADA! Nenhuma repreensão, nem castigo, nem NADA. Davi não fez nada a Amnom. E pior que ainda não fez nada por sua filha também. Ela que por sua vez precisava de sua proteção, afirmação e aprovação. ELA PRECISAVA DE UM PÁI QUE A PROTEJESSE. Mas não teve!

Que horrível! Devido a inércia de Davi, Absalão, seu outro filho o fez...planejou e matou seu irmão para vingar-se do que tinha feito a sua irmã e fugiu de Jerusalém. Mas Davi foi visitar seu filho Absalão, não é? CLARO QUE NÃO! Por três (03) anos viveram em cidades separadas. Seu filho voltou a Jerusalém mas Davi recusava-se a vê-lo. Isso, imagino, causou uma grande ferida no coração de Absalão, fazendo-o a se rebelar contra o pai e bolar um plano de morte para usurpar a coroa. Quanta amargura deve ter tido os filhos de Davi!

E o casamento de Davi? Vejamos em 2 Samuel 3.2-5:

“E a Davi nasceram filhos em Hebrom; e foi o seu primogênito Amnom, de Ainoã a jizreelita; E seu segundo, Quileabe, de Abigail, mulher de Nabal, o carmelita; e o terceiro Absalão, filho de Maaca, filha de Talmai, rei de Gesur; E o quarto, Adonias, filho de Hagite; e o quinto, Sefatias, filho de Abital; E o sexto, Itreão, de Eglá, também mulher de Davi; estes nasceram a Davi em Hebrom.“

Um total de seis (06) mulheres. Mas ainda falta Mical, a primeira esposa e Bate-Seba, a mais famosa. Então são oito (08)...aff...já pensou? Não tinha nem um dia inteiro para cada uma delas em uma semana! E com elas ele teve filhos e fora os que teve com as concubinas...Davi desprezou um mandamento de Deus: “O homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e ambos serão uma só carne”(Gêneses 2.24).

Davi foi um rei que atuou de várias formas, unindo tribos, conquistando reinados, prestígio e riquezas, mas não cuidou do seu alicerce, da sua base: A FAMÍLIA! Tudo que Davi colheu foi uma semeadura que ele mesmo fez: seduzir bate-Seba e mandar matar seu marido Urias, não repreensão do filho devido seu ato, nem do outro que matou.

Famílias fortes, igrejas fortes...famílias desestruturadas, problema, e dos grandes, para os pastores dessa igreja. E Deus sendo o pastor da família de Davi. Davi teve êxito em tudo que fez, menos na família.

Como explicar isso? Não é difícil...Davi na escreveu nenhum salmo sobre seus filhos (de alegria!), nada sobre suas esposas. Ofereceu oração a Jônatas (seu amgio) e por Saul (seu inimigo). Mas para a família NADA! Talvez muito ocupado em fazer algo grandioso de seu reinado.

Meus caros...o maior ministérios que um homem pode exercer é o de sua família. Deus te deu uma esposa e/ou esposo para cuidar, amar e honrar. A Palavra fala em Efésios 5.25 diz: “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”...e faça isso mesmo que senão nem suas orações serão ouvidas por Deus: “Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações.” I Pedro 3.7. Mas Davi não entendeu nada disso...tinha mulheres como se fossem coleção, troféu ou algo parecido. SEJA IMPETUOSAMENTE LEAL AO SEU CONJUGE!

E quanto aos filhos? O que eles mais esperam de um pai? Que ele seja rico, famoso, bonito ou um campeão? COM CERTEZA NÃO! Os melhores pais e mães são aqueles que soletram o sinônimo de amor para os filhos: T-E-M-P-O. Não tempo “bem aproveitado”, mas a toa mesmo, tempo ocioso, qualquer tempo, todo o tempo. Seus filhos são suas heranças, sua perpetuidade no tempo, sua geração! Não jogue fora isso que Deus lhe deu.

E o mais curioso é que Davi ao se deparar nos últimos dias de vida, não teve nem filhos nem mulheres, mas sim uma mulher estranha que ele não manteve relações (veja 1 Reis 1.3,4). Pobre Davi...abandonado por sua família por que fez dela pessoas estranhas e morreu nos braços de uma estranha. Creio que ele não queria isso, mas era tarde demais....

Mas não para você! Faça a diferença na sua família! Valorize-a! Faça de sua esposa/marido o “utensílio” de maior valor...ame a pessoa que usa SUA aliança! Cuide de seus filhos e verás que construirás um pedaço no céu, sua casa será conhecida e referência para muitos, pois nosso DEUS É FIEL!

Carinhosamente,

28 de julho de 2011

Quebra a minha vida e faze-a de novo... eu quero ser um vaso novo!

Amados irmãos... deixe Deus transformar sua vida em um vaso novo.
Deus abençõe.

PORQUE O VASO SE QUEBROU NA MÃO DO OLEIRO?

Jeremias 18.1-6
A palavra do SENHOR, que veio a Jeremias, dizendo:
Levanta-te, e desce à casa do oleiro, e lá te farei ouvir as minhas palavras.
E desci à casa do oleiro, e eis que ele estava fazendo a sua obra sobre as rodas,
Como o vaso, que ele fazia de barro, quebrou-se na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos olhos do oleiro fazer.
Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? diz o SENHOR. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.
O texto bíblico em pauta fala do relacionamento entre Deus aqui representado pelo (OLEIRO) e o povo de Israel representado pelo (VASO) que pode ser aplicado nos nossos dias, onde Deus continua sendo o OLEIRO e cada um de nós o VASO.

ALGUMAS CONSIDERAÇÃOES IMPORTANTES:

1 - DEUS SEMPRE ESTÁ INTERESSADO EM FALAR COM O HOMEM: (Jr 18.1,2). Parece que nesse relacionamento o interesse maior de comunicação é sempre da parte de Deus. Isto se observa claramente no nosso dia-dia, no tempo que dispomos para ele, seja na oração, na leitura da sua Palavra, ou no serviço do reino.

1-3- Deus fala onde e quando ele quer! Não somos nós quem determina onde e quando Deus vai falar. Aqui ele mandou descer à casa do oleiro; para Ezequiel ele disse: “Levanta-te e sai ao vale e ali falarei contigo” (Ez 3.22).

2- DEUS SEMPRE ESTÁ FAZENDO A SUA OBRA: (Jr 18.3) Tem gente que entra e sai na casa do Oleiro e nunca percebe o trabalhar do Oleiro.

3- PORQUE O VASO SE QUEBROU? (Jr 18.4) Foi imperícia do Oleiro? Foi falta de cuidado do Oleiro? Faltou habilidade do Oleiro no manusear o barro? Não! Esse Oleiro não falha, ele é perfeito! Então porque o vaso se quebrou?

3-1- A MÁ QUALIDADE DO BARRO: A qualidade final do vaso depende da qualidade do barro que se usa na fabricação.

4- CONSIDERAÇÕES SOBRE O BARRO! Ele representa as nossas atitudes e procedimentos, é aquilo que oferecemos para Deus afim de que ele nos transforme em vaso, a qualidade do vaso vai depender do tipo de barro que somos.

4-1- ATITUDES QUE CARACTERIZAM O BARRO RUIM: Dureza de coração, incredulidade, insensibilidade, soberba, impurezas, desobediência, indisposição, pessimismo, covardia, etc.

Obs. Que tipo de vaso o Oleiro pode fazer com isso? Por maior que seja a capacidade do oleiro, não dá pra fazer vaso bom com esse tipo de barro!

4-2- ATITUDES QUE CARACTERIZAM O BARRO BOM: Coração quebrantado, fé, sensibilidade, humildade, pureza, obediência, coragem, disposição, otimismo, etc.

Obs. Coloque tudo isso nas mãos do Oleiro e veja que tipo de vaso ele fará de você.

4-3- ISRAEL ÉRA UM BARRO DE PÉSSIMA QUALIDADE: São inúmeras as referências bíblicas onde Deus questiona a situação de Israel.

4-3-1-A vinha que deu uvas bravas!...(Is 5.1,2; Sl 80. 8-18).
4-3-2-Casa rebelde!...(Is 1.2,3).
4-3-3-Povo sem conhecimento!...(Os 4.6).
4-3-4-A figueira infrutífera!...(Lc 13.6-8).

4-4- SE QUEBROU NA MÃO DO OLEIRO: (Jr 18.4) Não resistiu o processo de moldagem, para que o vaso seja moldado o barro precisa ser amassado.

Obs. Nas lutas e provações que passamos Deus está amassando o barro para fazer um vaso segundo a sua vontade, se nesse processo o barro não oferece qualidade, o oleiro precisa alterar o seu projeto original. “Queremos ser um vaso de bênção mais não queremos ser amassados pelo oleiro”

4-5- TORNOU A FAZER DELE OUTRO VASO: (Jr 18.4) O projeto original teve que ser alterado, as nossas atitudes e comportamentos podem alterar o projeto de Deus na nossa vida.

4-6- ASSIM SOIS VÓS NA MINHA MÃO: (Jr 18.6) Deus está dizendo que só fará de nós aquilo que permitimos que ele faça.

Obs. Isso não interfere na ONIPOTÊNCIA de Deus, isso tem a ver com o livre arbítrio que ele deu ao homem, por isso as nossas atitudes, vontades e comportamentos que representam a qualidade do barro, podem limitar o trabalhar de Deus na formação do vaso.

CONCLUSÃO: Deus deseja fazer de cada um de nós um vaso de bênção para que através de nós o seu nome seja glorificado, porém, Deus só fará em nossa vida aquilo que nós permitimos que ele faça.

26 de julho de 2011

PLASTICA NO CARÁTER


             O Brasil dispõe de mais de 3 mil cirurgiões plásticos.  Só no Rio de Janeiro são mais de 900.  Ivo Pitanguy, o mais famoso, já operou acima de 60 mil pacientes em quarenta anos de profissão.  A quantidade de pessoas insatisfeitas com sua aparência física é assustadora.  O próprio Pitanguy admite que alguns de seus clientes precisam mais de uma orientação psicológica do que de uma cirurgia plástica.
            A propósito vale lembrar que a Bíblia fala de um rapaz, Absalão, que era o homem mais bonito de Israel:  “da planta do pé ao alto da cabeça não havia nele defeito algum” (2 Sm 14:25).  Porém, moralmente falando, esse filho de Davi era horrível.  Ele assassinou em uma emboscada o próprio irmão Amnon, liderou uma revolução que destronou o pai e ainda coabitou ostensivamente com dez concubinas de Davi.
            A cirurgia de caráter é necessária porque, como Absalão, perdemos a beleza com a qual fomos criados:  “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1:26).  A recuperação da imagem de Deus é possível mediante a regeneração e a santificação.  Na regeneração, Deus opera uma transformação radical e completa em nós, em virtude da qual nos tornamos novas criaturas.  Na santificação, Deus continua a operar em nós, capacitando-nos a cumprir os novos e santos desejos.
            Por ocasião da segunda viagem missionária, no ano 50 da era cristã, o apóstolo Paulo passou dezoito meses na cidade grega de Corinto, distante 80 km de Atenas, e fundou ali uma Igreja Cristã.  Entre os que se converteram ao evangelho, alguns eram imorais, idólatras, adúlteros, ladrões, avarentos, beberrões, difamadores e marginais. Mas, como diz a Bíblia, eles foram lavados, santificados e justificados (I Co 6:9-11).  Em outras palavras, eles sofreram uma profunda plástica no caráter.
            A plástica de caráter não é feita por cirurgiões plásticos.  É feita por Jesus Cristo.  Ele mesmo disse que veio “buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10), pois “os sãos não precisam de médico, e sim os doentes”.

VISÃO DE GALINHA


            A galinha tem uma visão deficiente: seus olhos laterais não lhe permitem fixar ambos num mesmo alvo.  Para pegar um grão ela inclina a cabeça porque o vê com apenas um dos olhos.   Como galinhas, há cristãos que têm olhos laterais, que nunca olham simultaneamente na mesma direção - um olho está em Jesus e o outro no mundo.
            Tais cristãos com visão de galinha são bem retratados pelo exemplo do filho pródigo.  Um olho estava no pai, o outro no mundo.  Por isso o mundo o seduziu. Acabou por voltar cabisbaixo, maltrapilho, sem autoridade (Lc 15:11).  Sua visão lateral tornou-o presa fácil do inimigo.
            Deus não nos chamou para termos visão de galinha.  A galinha só olha para os lados e para baixo!  Nunca para o alto.  Toda a sua expectativa está ligada ao chão. A galinha tem asas, mas não levanta vôo.  Ela tem olhos, mão não visão definida.  Tem bico, mas não ataca.  Tem pés, porém não é ligeira.  Tem garras, mas não se defende.  O destino da galinha é ser caça.  Seu mundo se resume num quintal.  Quem, como uma galinha, tem olhar dispersivo ou vive olhando para o chão, jamais teve uma visão real de Jesus.
            Estevão teve uma visão de Jesus, e seu rosto bilhou (Atos 6:15 e 7:55).  Paulo, quando se deparou com Jesus, caiu prostrado ao chão (Atos 9:4).  O apóstolo João realta: “quando o vi, caí a seus pés como morto...” (Ap 1:17).  Jesus quer se revelar a nós para ampliar nossa visão para além dos limites do “quintal” em que talvez você tenha vivido até agora.  Deus nos habilitou a enxergar sem distração, sem dispersão.  Deus não nos criou com olhos laterais.
            Jesus disse que quem quiser seguí-lo terá que aprender a olhar para a frente!  (Lc 9:62).


(extraído do livro Quem é Você? Águia ou Galinha?,
de Jorge Linhares, pp. 35-37)
PAZ DO SENHOR SOBRE A TUA VIDA!!!!!

8 de julho de 2011

AGUENTA FIRME AÍ MEU IRMÃO...

NUNCA PARE DE LUTAR

Palavra do Dia


Isaías 41:10
“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça.”

Amados Irmãos....
Se hoje você está passando por lutas e dificuldades, creia que existe um Deus poderoso que pode te socorrer.
Tome posse dessa Palavra poderosa, Deus nunca te abandona ou te deixa sozinho (a), Ele está sempre pronto para te ouvir e te abençoar.
Entenda que as lutas vem para que possamos amadurecer. Então tire desse momento de sofrimento motivos para sorrir.
Declaro em nome de Jesus vitória sobre sua vida.
Deus te abençoe poderosamente. 
Abraços...


Ana Cristina - Líder Nação Rinnah

6 de julho de 2011

Arrependa-se e Volte,Buscai ao Senhor enquanto ainda se pode achá-lo

HÁ UM LUGAR.....


Amados irmãos...
Há um lugar onde há descanso, refrigério para a alma abatida, onde as pessoas não influenciam, onde podemos ouvir o Espirito Santo.
Há um  lugar de vitória em meio a guerra, onde a insconstância não domina, onde a fé é fortalecida, onde a paz é quem governa, onde os sonhos não são interrompidos, onde a perda se torna ganho.

Esse lugar é em Deus.
Esse é o único lugar que precisamos estar.

Busque esse lugar, queridos irmãos, para que todas as coisas te vão bem.

Abraços. 
Ana Cristina - Líder Nação Rinnah


C O N V I T E

Olá Pessoal....

Não percam grande celebração no Centro de Convenções do Avivamento dia 07/07/2011 as 19h, com a participação especial da cantora Heloisa Rosa, Pastor Luciano Subirá e o pastor americano Wayne Roberts.
Será uma noite de muita unção, poder e autoridade. 
Não percam.
Visitem o site da nossa igreja: www.igrejadoavivamento.com.br e vejam os detalhes desse evento.
Abraços a todos. Deus os abençoe.
Nos vemos lá!!!!


Ana Cristina - Líder Nação Rinnah

4 de julho de 2011

VISITEM

Olá pessoal,

Visitem o site www.orvalho.com, do ministério do Pr. Luciano Subirá. Lá vocês poderão ler muitos estudos bíblicos, ouvir muitas mensagens e compartilhar o amor de Deus através da vida desse pastor, que é um homem muito usado por Deus.
Prestigiem e divulguem.
Abraços para todos.
Ana Cristina

Amor Incorruptível

Era a noite fria de 3 de novembro de 2005. A minha esposa Kelly e eu estávamos subindo, emocionados, a Torre Eiffel, para avistarmos Paris do alto de um dos monumentos mais conhecidos do mundo. Estávamos comemorando 10 anos de casamento neste dia. Muito embora estivéssemos bem agasalhados e nos abraçando apertadamente, a nossa sensação de calor não vinha disso, mas da alegria de podermos dizer um ao outro que agora nos amávamos mais do que quando estávamos namorando, ou até mesmo de quando nos casamos!

Estávamos a caminho da Alemanha, onde pregaríamos, e Deus nos presenteou com esta passagem pela França, justamente numa data tão especial para nós! Oramos agradecidos a Deus pelo nosso casamento. Naquele momento, não pude deixar de lembrar-me dos muitos casais que atendemos ao longo desses mesmos dez anos pastoreando. Quantos deles declaravam que já não sentiam mais nada um pelo outro! Como é triste quando um cônjuge perde o amor pelo outro! Graças a Deus que muitos desses casais provaram um milagre celestial em seus relacionamentos! Muitos resgataram em Deus o amor que haviam perdido. Na mesma hora em que a minha mente divagava nessas recordações, eu também pensei como seria terrível eu perder o amor da Kelly e como era bom podermos constatar que o nosso relacionamento somente havia se fortalecido ao longo dos anos! Assim sendo, eu lhe fiz a seguinte promessa: “Vou te amar para sempre!”
É natural o nosso desejo de não somente amarmos, mas também de sermos amados em nossos relacionamentos. Também é natural a esperança de que isto não se acabe nem se corrompa. Eu creio que Deus quer que, sob o mesmo prisma, venhamos a entender a importância de amá-Lo da mesma forma. Por isso Paulo escreveu o seguinte aos efésios:
“A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível.” (Efésios 6.24 – TB)
Temos aqui uma definição do tipo de amor que permite um livre fluir da graça do Senhor em nossas vidas. Algumas versões bíblicas empregam um termo diferente na tradução deste texto e usam a expressão “amor sincero” ou ainda “amor perene”. A Tradução Brasileira (SBB) e a Versão Revisada de Almeida (IBB) optaram corretamente pelo termo “incorruptível”.
O Dicionário Vine nos mostra que a palavra grega empregada nesse texto pelo apóstolo Paulo e que se encontra nos manuscritos originais é “aphtharsia”, que significa “incorrupção”. Esta palavra é usada com relação ao corpo da ressurreição (1 Co 15.42,50,53,54) e é uma condição associada à glória, honra e vida! Esta palavra às vezes é traduzida por “imortalidade” (Rm 2.7; 2 Tm 1.10) e também pode dar a idéia de “sinceridade”, de acordo com esta linha de pensamento. Por outro lado, a Concordância Exaustiva de Strong aponta dois prováveis significados para esta palavra: 1) incorrupção, perpetuidade, eternidade; 2) pureza, sinceridade. De qualquer forma, o amor puro e sincero é o que não se corrompe, que traz em si a perpetuidade, que dura para sempre!
A afirmação de Paulo aos efésios faz com que reconheçamos que há pelo menos dois diferentes tipos de amor que os crentes podem manifestar ao Senhor ao longo do tempo: o amor incorruptível e o amor corruptível. Portanto, quando falamos de amor ao Senhor, não basta apenas reconhecermos que há pessoas que O amam e pessoas que não O amam (1 Co 16.22). Se assim fosse, a nossa única tarefa seria a de fazermos com que os que não amam ao Senhor passassem a amá-Lo! No entanto, o nosso desafio é ainda maior! Até mesmo dentre os que hoje professam que amam ao Senhor Jesus Cristo, há os que O amam com um amor incorruptível e os que têm permitido que o seu amor por Ele se corrompa!
A CORRUPÇÃO ESTÁ LIGADA AO SER HUMANO
Infelizmente, desde o início do seu relacionamento com Deus, o homem tem mostrado que a corrupção está latente no seu ser. A corrupção faz parte da nossa própria natureza afetada pelo pecado e precisa ser mortificada através do domínio do Espírito Santo em nós.
Além da queda de Adão e Eva no Jardim do Éden, que demonstra claramente a inclinação do ser humano à corrupção, vemos nos dias de Noé que o Dilúvio foi um juízo divino provocado justamente por esta mesma corrupção dos homens:
“Viu o Senhor que a maldade do homem se havia multiplicado na terra e que era continuamente mau todo desígnio do seu coração. Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus. Gerou três filhos: Sem, Cam e Jafé. A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.” (Gênesis 6.5,9-13)
Além do ocorrido nos dias de Noé, um dos exemplos de corrupção que mais me impressionam é o que aconteceu ao povo de Israel no deserto, logo depois que o Senhor os tirou do Egito com mão forte, sinais e prodígios! Moisés subiu ao monte para receber os Mandamentos e ouviu de Deus a seguinte afirmação:
“E o Senhor me disse: Levanta-te, desce depressa daqui, porque o teu povo, que tiraste do Egito, já se corrompeu; cedo se desviou do caminho que lhe ordenei; imagem fundida para si fez.” (Deuteronômio 9.12)
Estamos nos referindo a uma geração que viu a glória de Deus como nenhuma outra! O seu relacionamento com Deus mal havia começado e eles já haviam se corrompido! É triste reconhecermos a inclinação do homem à corrupção, inclusive em nosso amor ao Senhor. Essa geração deveria ter amado profundamente a Deus, mas esqueceram-se d’Ele bem depressa! Contudo, não estamos falando apenas de uma geração pertencente a um passado distante, pois este é o reflexo da nossa geração atual! Estamos repetindo o mesmo erro do passado!
O desafio de todo cristão é caminhar com Deus numa dimensão em que ele possa conservar o seu amor intocável, incorruptível. A Igreja brasileira vive um crescimento inédito. Nunca tivemos tantas conversões como vemos atualmente. As nossas igrejas nunca cresceram antes como crescem agora. Contudo, alguns dados estatísticos indicam que a quantidade de desviados em nosso país é quase a mesma que a de cristãos firmes! A proporção está quase de um para um!
Portanto, o nosso desafio não é apenas ganharmos os perdidos, mas também ensiná-los a amarem ao Senhor com um amor incorruptível!
A FONTE DA CORRUPÇÃO
Antes de querermos procurar os culpados, temos que admitir que a corrupção está ligada ao ser humano, à sua natureza carnal e pecaminosa. O apóstolo Paulo chamou esta condição interior de um “cativeiro da corrupção”:
“Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” (Romanos 8.20,21)
A palavra grega traduzida como “corrupção” é “phthora”, e, segundo a Concordância de Strong, significa: 1) corrupção, destruição, aquilo que perece; 2) aquilo que está sujeito à corrupção, que é perecível.
Em outras palavras, ela retrata algo que se estraga, que deixa de ser como era inicialmente, uma decadência. O pecado é uma fonte de morte, de corrupção, e este reconhecimento levou o apóstolo ao seguinte desabafo:
“Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Romanos 7.24 – RC)
A fonte de toda corrupção (inclusive do nosso amor corruptível para com o Senhor Jesus) encontra-se em nossa própria carne. É por isso que o crente em Jesus deve aprender a andar no Espírito, e assim mortificar a sua própria carnalidade. É tudo uma questão de escolhermos onde investiremos e o que fortaleceremos em nossas vidas:
“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.” (Gálatas 6.7,8)
O fato de termos em potencial uma fonte de corrupção em nós mesmos não significa que a corrupção seja inevitável! Não estamos fadados ao fracasso: temos uma escolha! Ao falarmos desta nossa inclinação carnal, estamos falando dos nossos desejos:
“No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano.” (Efésios 4.22)
A nossa carne carrega desejos enganosos, e não podemos nos entregar a eles. Pelo contrário, devemos nos despojar deles (de tudo o que fazia parte da antiga forma de vivermos). Esta é a única forma de não sermos vencidos pela corrupção da carne. É por isso que precisamos nos encher da Palavra de Deus. Ela é um poderoso instrumento de Deus para fazer com que andemos em vitória. Quando nos afastamos da Palavra, a corrupção certamente nos domina. Foi o que aconteceu nos dias de Neemias:
“De todo nos corrompemos contra ti, e não guardamos os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés teu servo.” (Neemias 1.7 – RC)
Apesar de carregarmos em nossa própria carne o que podemos chamar de uma fonte de corrupção em potencial, há ainda outros fatores externos que contribuem para aumentá-la.
A CORRUPÇÃO DO MUNDO
Todo cristão tem que enfrentar a força corruptora das paixões que há no mundo e aprender a não ser contaminado por elas:
“A religião pura e imaculada para com Deus, o Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.” (Tiago 1.27 – RC)
A única forma de nos guardarmos desta força maligna de corrupção do mundo é enchendo-nos da Palavra (as preciosas promessas que o texto menciona) e da presença (natureza) divina – com o Espírito habitando em nós:
“Pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas, para que por elas vos torneis co-participantes da natureza divina, livrando-vos da corrupção das paixões que há no mundo.” (2 Pedro 1.4)
Ao falarmos do mundo, estamos falando de um sistema que engloba muitas estratégias para se pressionar os cristãos. São hábitos, padrões, comportamentos, sem mencionarmos a força direta da mídia, que rege esses padrões e tenta massacrar os nossos valores. No entanto, no meio de todo este sistema, temos que nos manter em alerta, especialmente com relação às pessoas que nele vivem, pois a Bíblia declara que as más companhias corrompem os bons costumes:
“Não vos deixeis enganar: más companhias corrompem bons costumes.” (1 Coríntios 15.33 – TB)
Uma das coisas que este sistema, juntamente com as pessoas que nele vivem, tenta fazer é substituir o seu amor ao Senhor! É isso mesmo: ele não prega diretamente o abandono do nosso amor pelo Senhor; ele tenta fazer com que as pessoas amem as coisas deste mundo, e, desta forma, o amor por Jesus começa a esfriar (Mt 24.12)! Aí então, à medida que as pessoas passam a envolver-se com as coisas do mundo, elas vão se distanciando cada vez mais de Cristo! Foi isto o que aconteceu com um dos cooperadores de Paulo em seu ministério. Ele declarou o seguinte:
“Porque Demas, tendo amado o presente século, me abandonou e se foi para Tessalônica.” (2 Timóteo 4.10)
A Tradução Brasileira optou pelo termo “o mundo presente” neste texto. Este versículo nos mostra que a forma que Satanás usa neste sistema mundano para nos afastar do amor ao Senhor é tentando seduzir-nos com o amor ao mundo. A consequência imediata disto é o abandono, não só do discipulador, mas também do próprio Cristo. E esta progressão do nosso amor ao mundo não termina até que acabemos como inimigos d’Ele:
“Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo de Deus.” (Tiago 4.4)
Tiago chama os que se tornam amigos do mundo de “adúlteros”! Outra versão usa o termo “infiéis”, que significa exatamente a mesma coisa: “alguém que quebrou a sua aliança, o seu compromisso com o Senhor”! Por isso devemos guardar o nosso coração, para que ele não seja seduzido pelo amor ao mundo:
“Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente.” (1 João 2.15-17)
PROSTITUIÇÃO ESPIRITUAL
Tiago usou a expressão “adultério” ao referir-se ao cristão que dá as costas a Deus e envolve-se com o mundo. A Bíblia usa repetidas vezes expressões que indicam uma prostituição espiritual ao referir-se à corrupção do amor ao Senhor. Esaú é um exemplo negativo disto nas Escrituras. Ele tinha direito à herança de Abraão e Isaque por nascimento, mas desprezou-a e ficou conhecido como alguém que se prostituiu:
“E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura. Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou.” (Hebreus 12.16,17 – ARC)
As Escrituras o chamam de “fornicador” e “profano”. De acordo com a Concordância de Strong, a palavra traduzida por “fornicador” é “pornos”, e significa: 1) homem que prostitui seu corpo à luxúria de outro por pagamento; 2) prostituto; 3) homem que se entrega à relação sexual ilícita, fornicador.
A Palavra de Deus emprega este mesmo exemplo de prostituição com relação a Israel, que deixou de amar e seguir ao Senhor:
“A mim me veio a palavra do Senhor, dizendo: Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da tua afeição quando eras jovem, e do teu amor quando noiva, e de como me seguias no deserto, numa terra em que se não semeia.” (Jeremias 2.1,2)
Deus compara o Seu povo a uma noiva e enfatiza que Ele Se lembrava do amor deles, antes que se corrompessem. E Ele continua empregando exemplos de prostituição na mensagem dada ao profeta:
“A tua malícia te castigará, e as tuas infidelidades te repreenderão; sabe, pois, e vê que mau e quão amargo é deixares o Senhor, teu Deus, e não teres temor de mim, diz o Senhor, o Senhor dos Exércitos. Ainda que há muito quebrava eu o teu jugo e rompia as tuas ataduras, dizias tu: Não quero servir-te. Pois, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore frondosa, te deitavas e te prostituías.” (Jeremias 2.19,20)
Novamente vemos os termos “infidelidade” e “prostituição” sendo usados. Quando permitimos que o nosso amor se corrompa e nos afastamos do Senhor, estamos praticando um “adultério espiritual”.
A Bíblia está repleta de pessoas que se corromperam em seu relacionamento com Deus: Esaú, Sansão, Saul, Uzias, Judas, e muitos outros. No entanto, quando olhamos somente para esses exemplos, associamos a corrupção do nosso amor ao Senhor somente aos casos mais graves, como o caso dos que se desviam totalmente. Pelo fato de não termos nos desviado, deduzimos que o nosso amor ao Senhor não está correndo o risco de corrupção, e, assim sendo, sentimo-nos confortáveis! Contudo, de acordo com o ensino do Senhor Jesus, há diferentes níveis de adultério:
“Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela.” (Mateus 5.27,28)
Há um adultério “físico” e um adultério “do coração”. É lógico que o adultério “físico”, com o envolvimento sexual, tem consequências bem mais graves. Contudo, o adultério “do coração” não deixa de ser pecado e pode ser um passo para o outro nível de adultério. Alguém que esteja praticando o adultério “do coração” não pode gloriar-se de que está bem, ainda que a sua situação não seja visível, como a de quem cometeu um adultério “físico”. Semelhantemente, não adianta nos justificarmos, alegando que não estamos desviados! Se o nosso amor ao Senhor está se enfraquecendo, isto se deve ao fato de que, em algum nível, estamos nos corrompendo! Estamos adulterando!
Como eu já afirmei no Capítulo 2, a falta de amor ao Senhor é um pecado, é uma desobediência que será seguida de maldição! Portanto, precisamos nos arrepender e buscar ao Senhor, permitindo que Ele nos restaure. Na mensagem do profeta Jeremias, Deus revelou o Seu profundo amor pelo Seu povo, dispondo-Se a perdoá-los e a recebê-los novamente, ainda que eles tivessem se prostituído:
“Se um homem repudiar sua mulher, e ela o deixar e tomar outro marido, porventura, aquele tornará a ela? Não se poluiria com isso de todo aquela terra? Ora, tu te prostituíste com muitos amantes; mas, ainda assim, torna para mim, diz o Senhor.” (Jeremias 3.1)
Assim como o Senhor chamou o Seu povo de volta, perdoando-lhe a prostituição espiritual, Ele também está nos chamando de volta, independentemente do nível de corrupção que tenhamos permitido em nossas vidas! Ele quer nos restaurar! No entanto, mais do que sermos restaurados da corrupção do nosso amor ao Senhor, precisamos aprender a caminharmos de um modo tal a evitarmos que isto aconteça novamente!
Se aprendermos a amar a Cristo com um amor incorruptível, caminharemos de acordo com uma expressão maior da graça de Deus:
“A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com amor incorruptível.” (Efésios 6.24 – TB)
 
(Extraído do livro “DE TODO O CORAÇÃO – Vivendo a Plenitude do Amor ao Senhor”, de Luciano Subirá)

Obediência Total – por Luciano Subirá

Eu fico impressionado com a atual geração de crentes. Creio que nunca tivemos tanto conhecimento bíblico, tantas informações, e tanta revelação das Escrituras. Entretanto, como disse certo pregador, “temos nos tornado numa geração de crentes ‘cabeções’; a cabeça cheia de teoria desenvolveu-se, mas o corpo limitado a tão pouca prática da Palavra atrofiou-se!”

Precisamos entender o que Deus espera de nós. Não estou falando contrariamente ao ensino que tem sido oferecido à nossa geração, pois creio que é um privilégio recebermos o que temos recebido. Eu aguardo o dia em que se cumprirá a palavra divina, segundo a qual, assim como as águas cobrem o mar, assim também toda a terra se encherá do conhecimento da glória de Deus! Quanto mais intensamente a Palavra de Deus for pregada e ensinada, melhor! O nosso erro não está em recebermos os ensinos, mas em não fazermos o que deveria ser feito com relação ao que temos recebido nesses ensinos!
“Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?” – Lucas 6.46
Observe que a nossa confissão de Jesus Cristo como Senhor das nossas vidas é a essência do nosso recebimento da salvação pela fé (Rm 10.9,10). Não O chamamos de “Senhor” como um mero título! É este reconhecimento do senhorio de Cristo, o ato de nos rendermos ao Seu governo sobre as nossas vidas, que nos introduz no Reino de Deus! A palavra “senhor” significa “amo”, “dono”. Para nós hoje, que não vivenciamos a realidade da escravatura, este significado pode ser diferente, mas os discípulos de Jesus e todas as demais pessoas dessa época conheciam bem este termo! Portanto, todos sabiam que o reconhecimento de Jesus como “Senhor” significava a decisão de obedecê-Lo!
CHAMADOS À OBEDIÊNCIA
Desde a primeira vez em que foi proclamada, a fé em Cristo traz consigo o sentido da obediência. Por isso nos deparamos com a indagação (e indignação) do Senhor Jesus: “Por que não fazeis aquilo que eu mando?” (Lc 6.46). Se O reconhecemos como “Senhor”, então devemos obediência a Ele, e ponto final! Foi para isto que fomos chamados:
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.” – Mateus 28.19,20
Jesus ordenou que a Sua Igreja guardasse os Seus ensinos e também reproduzisse esta visão de obediência nas próximas gerações de discípulos. Ele esperava que cada um dos discípulos (que seriam feitos nas nações) entendesse que a responsabilidade de cada um deles seria guardar (obedecer, praticar) o que Ele ensinou.
O que caracteriza um discípulo de Cristo é a sua obediência ao Seu ensino. O ministério de ensino é importantíssimo e foi ordenado pelo próprio Cristo, mas deve levar as pessoas à prática!
O apóstolo Paulo se referiu à fé como um ato de obediência em dois textos bíblicos distintos:
“Por intermédio de quem viemos a receber graça e o apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé entre todos os gentios.” – Romanos 1.5
“E que agora se tornou manifesto, e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações.” – Romanos 16.26
Fomos chamados à obediência pela fé! Esta deve ser a forma de caminhar de todo cristão! Escrevendo aos efésios, Paulo menciona a condição anterior à nossa conversão, e, para descrever a forma como vivíamos, ele usa o termo “filhos da desobediência”:
“Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.” – Efésios 2.1-3
Esta era a nossa condição antes de nascermos de novo. Era um problema da nossa natureza! Estávamos escravizados pela vontade da carne e andávamos segundo o curso do mundo. E, salientando algo mais grave ainda, a Bíblia diz que andávamos “segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência”! Em outras palavras, éramos diretamente influenciados por um espírito maligno!
Isto deveria fazer com que refletíssemos melhor! Poderíamos esperar então que a correta terminologia a ser empregada com relação aos crentes em Cristo seria a de chamá-los de “filhos da obediência”! É o termo que deveria ser aplicado a nós! Contudo, eu pergunto: “Será que a maioria dos cristãos de hoje reflete este espírito de submissão e obediência a Deus e à Sua Palavra?” Infelizmente devemos admitir que não! Nunca vimos a fé evangélica propagando-se em nossa nação como atualmente. Milhares de brasileiros se convertem todos os dias, graças a Deus! Entretanto, este é um momento muito sensível à formação de toda uma nova geração de discípulos! Assim sendo, os líderes devem ser muito enfáticos no sentido de chamarem as pessoas de volta a um compromisso de obediência total ao Senhor!
O nosso problema não é apenas a desobediência, mas também a religiosidade que nos cega e nos leva a fingirmos a obediência. Eu acho que é impressionante, não somente a nossa rebeldia (porque é assim que a nossa desobediência deve ser chamada), mas também a nossa capacidade de fingirmos a obediência quando ela não estiver presente!
A OBEDIÊNCIA “APARENTE” É DESOBEDIÊNCIA
À semelhança dos fariseus dos dias de Jesus, nós também pecamos hoje pela nossa religiosidade. Aprendemos a falar e a nos comportar com ares de bons cristãos, e, com isso, encobrimos a nossa desobediência. O Senhor Jesus contou uma parábola que denuncia este nosso comportamento com exatidão:
“E que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: Filho, vai hoje trabalhar na vinha. Ele respondeu. Sim, senhor, porém não foi. Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Mas este respondeu: Não quero; depois, arrependido, foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram: O segundo. Declarou-lhes Jesus: Em verdade vos digo que publicanos e meretrizes vos precedem no reino de Deus. Porque João veio a vós outros no caminho da justiça, e não acreditastes nele; ao passo que publicanos e meretrizes creram. Vós, porém, mesmo vendo isto, não vos arrependestes, afinal, para acreditardes nele.” – Mateus 21.28-32
Com relação a estes dois filhos, quem demonstrou ser obediente? Aparentemente foi o primeiro, que respondeu afirmativamente ao chamado do pai. Porém, na prática, o filho obediente foi o segundo. Ainda que a princípio ele tenha se rebelado e dito que não faria o que o pai havia pedido, depois, arrependido, foi e obedeceu. Jesus compara estes dois filhos a dois grupos de pessoas: os fariseus (o grupo religioso mais severo dentro do judaísmo) e os pecadores (os coletores de impostos e as prostitutas, que recebiam os piores rótulos sociais e espirituais naqueles dias), e conclui dizendo que este último grupo entraria no Reino de Deus antes do primeiro grupo, dos fariseus, que eram os beatos e carolas daquela época!
Concluímos assim que não adianta passarmos horas a fio, sentados na igreja, ouvindo a Palavra de Deus, agindo como quem diz “sim” a tudo o que o nosso Pai Celestial nos ordena que façamos, se, depois, não obedecermos e não fizermos essas coisas! A aparência de obediência não está entre os pecadores, e sim entre os cristãos! No entanto, a obediência verdadeira nem sempre está conosco!
A Igreja dos nossos dias é como o primeiro filho. Preocupa-se com a aparência e com o conceito dado pelos outros, e, assim sendo, sempre responde “sim” às ordens do Pai, mas nem sempre faz o que disse que faria! Não basta termos uma aparência de religiosidade! Precisamos praticar a Palavra!
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra e não praticante, assemelha-se ao homem que contempla num espelho o seu rosto natural; pois a si mesmo se contempla e se retira, e para logo se esquece de como era a sua aparência. Mas aquele que considera atentamente na lei perfeita, lei da liberdade, e nela persevera, não sendo ouvinte negligente, mas operoso praticante, esse será bem-aventurado no que realizar.” – Tiago 1.22-25
Note que a Bíblia diz que a pessoa que não pratica a Palavra engana a si mesma! Ela não está enganando outras pessoas, e tampouco a Deus! Está enganando a si mesma! Muitos acreditam que, pelo fato de terem uma “aparência de santidade” ao frequentarem os cultos ou ao estudarem a Bíblia sozinhos, alcançarão um lugar de aprovação em Deus, mas isto não é verdade! A única coisa que legitima a nossa entrada no Reino de Deus é o reconhecimento do senhorio de Jesus, o qual, por sua vez, somente se evidencia através da nossa obediência e sujeição total a Cristo!
O fato de alguém meramente ouvir a Palavra de Deus aparentemente autentica a sua religiosidade, mas é a prática da Palavra que autentica a obediência em sua vida como cristão. Há também o aspecto do resultado provado por cada um. Tiago fala do “ouvinte negligente” e do “operoso praticante”, mas deixa claro que o abençoado na história é o que ouviu, aprendeu, e perseverou em obedecer aos mandamentos do Senhor!
Alguns não se posicionam para obedecerem! Eles acham que o fato de usarem uma “capa de cristianismo” é o suficiente! São os que, como eu já afirmei, praticam a “aparência da obediência”. Contudo, há outros que vão além da aparência e manifestam uma obediência incompleta. Por obedecerem em algumas áreas, agem como se estivessem escusados de obedecerem em outras! Assim sendo, justificam-se, relativizando a obediência! Os fariseus foram acusados por Jesus de se comportarem desta maneira:
“Interpelaram-no os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos de conformidade com a tradição dos anciãos, mas comem com as mãos por lavar? Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição. Pois Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser a seu pai ou a sua mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta para o Senhor, então, o dispensais de fazer qualquer coisa em favor de seu pai ou de sua mãe, invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição, que vós mesmos transmitistes; e fazeis muitas outras coisas semelhantes.” – Marcos 7.5-13
Observe a afirmação que o Senhor Jesus fez aos fariseus: “Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição.” A palavra que foi traduzida por “jeitosamente” é “kalos”, que, de acordo com a Concordância de Strong, possui vários significados: “belamente, finamente, de forma a não deixar espaço para reclamação, de forma honrosa ou recomendável.” Isto mostra uma desobediência velada, com aparência de obediência! Muitas vezes fazemos o mesmo. Pregamos contra o roubo, mas sonegamos os impostos! Contudo, damos mil explicações para convencermos a nós mesmos e até mesmo aos outros! Pregamos contra o adultério e a imoralidade, mas conseguimos nos divertir com filmes com estas práticas! No entanto, temos sempre uma boa “explicação”, um “kalos”, uma forma jeitosa de mascararmos a nossa desobediência!
A OBEDIÊNCIA “PARCIAL” É DESOBEDIÊNCIA
A relativização da obediência e o cumprimento meramente parcial dos mandamentos de Deus é uma forma velada da prática da desobediência! A aparência e a parcialidade levam à desobediência. Algumas pessoas vivem a aparência; outras, porém, a parcialidade! Outras, ainda, conseguem tropeçar em ambas as coisas! O rei Saul é um exemplo da pessoa que soma a aparência com a parcialidade e acaba nos mostrando as consequências desastrosas desta escolha. Ele já havia falhado e desobedecido antes (1 Sm 13.8-14), mas manteve a sua mesma postura errada de querer agradar mais ao povo do que a Deus. Ele era alguém que se preocupava demasiadamente com o conceito que os outros teriam a respeito dele e acabava se esquecendo do conceito que ele teria diante de Deus!
Numa outra ocasião, Saul recebeu uma ordem direta do Senhor:
“Disse Samuel a Saul: Enviou-me o Senhor a ungir-te rei sobre o seu povo, sobre Israel; atenta, pois, agora às palavras do Senhor. Assim diz o Senhor dos exércitos: Castigarei a Amaleque pelo que fez a Israel; ter-se oposto a Israel no caminho, quando este subia do Egito. Vai, pois, agora e fere a Amaleque, e destrói totalmente a tudo o que tiver; nada lhe poupes, porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos.” – 1 Samuel 15.1-3
A ordem divina era muito específica e fácil de se compreender. Contudo, uma vez mais, Saul não obedeceu ao que lhe havia sido ordenado:
“Então feriu Saul os amalequitas desde Havilá até chegar a Sur, que está defronte do Egito. Tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo o povo destruiu ao fio da espada. E Saul e o povo pouparam a Agague, e o melhor das ovelhas e dos bois, e os animais gordos e os cordeiros e o melhor que havia, e não os quiseram destruir totalmente; porém a toda coisa vil e desprezível destruíram.” – 1 Samuel 15.7-9
Esta foi uma desobediência direta ao mandamento do Senhor. E foi exatamente assim que Deus enxergou o ocorrido e declarou a Sua sentença:
“Então, veio a palavra do Senhor a Samuel, dizendo: Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor.” – 1 Samuel 15.10,11
Saul poderia dar a explicação que quisesse, mas Deus disse que ele havia deixado de seguí-Lo e que ele não havia obedecido às Suas palavras! Alguns acham que basta obedecermos a muitos mandamentos do Senhor para agradá-Lo, mas Deus não espera uma obediência parcial, e sim total! Imagine os noivos, no momento da cerimônia nupcial, fazendo um juramento de fidelidade para a maior parte do tempo! Por mais que se amassem, não gostariam disso! Deus também não quer que sejamos obedientes a muitos mandamentos, mas a todos! Ele não espera que sejamos fiéis na maior parte do tempo, mas que o sejamos em todo o tempo!
Muitas vezes agimos com uma certa “psicologia de compensação”. Deduzimos que por sermos obedientes em muitas coisas que o Senhor nos pede, então temos “o direito” de falharmos em algumas outras “coisinhas”! Entretanto, a desobediência praticada em qualquer área das nossas vidas anula a obediência que sustentamos em outras! É isso mesmo! Ou alguém é totalmente obediente, ou é desobediente, pois não há obediência parcial! Tiago escreveu o seguinte sobre isso:
“Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto aquele que disse: Não adulterarás, também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém, matas, vens a ser transgressor da lei.” – Tiago 2.10,11
Observe que quem guardasse a maioria dos mandamentos, mas tropeçasse num só deles, estaria quebrando toda a Lei, até mesmo os mandamentos que havia obedecido!
Não temos o direito de escolhermos não perdoar alguém somente porque obedecemos a maioria dos mandamentos da Bíblia. Não temos o direito de negarmos o perdão a uma única pessoa somente porque já perdoamos muitas outras que nos ofenderam ao longo das nossas vidas. Muitos em nossos dias estão tentando devotar uma obediência parcial à Palavra de Deus. Não temos o direito de não dizimarmos somente porque já ofertamos! O mesmo Deus que nos ordenou que fizéssemos uma coisa também nos ordenou que fizéssemos a outra!
É hora de considerarmos melhor estas questões e consertarmos o que precisa de conserto em nossas vidas. Sonde o seu coração em oração. Medite nestes textos e princípios, e assuma uma nova postura de obediência.
O ORGULHO DA OBEDIÊNCIA
Por que praticamos esta obediência aparente e parcial? Por que não enxergamos o que fazemos de errado? Creio que muitas vezes nos orgulhamos tanto da nossa obediência que até permitimos ficar cegos para outras questões. Observe o que ocorreu com o apóstolo Pedro:
“E, no dia seguinte, indo eles seu caminho e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta. E, tendo fome, quis comer; e, enquanto lhe preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentidos, e viu o céu aberto e que descia um vaso, como se fosse um grande lençol atado pelas quatro pontas, vindo para a terra, no qual havia de todos os animais quadrúpedes, répteis da terra e aves do céu. E foi-lhe dirigida uma voz: Levanta-te, Pedro! Mata e come. Mas Pedro disse: De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda. E segunda vez lhe disse a voz: Não faças tu comum ao que Deus purificou. E aconteceu isto por três vezes; e o vaso tornou a recolher-se no céu.” – Atos 10.9-16
Deus deu uma visão ao apóstolo e mandou que ele matasse e comesse alguns animais. Pedro reconheceu que era o próprio Deus falando com ele, mas respondeu: “De modo nenhum, Senhor.” E a razão pela qual ele não obedeceu a essa ordem de Deus foi justamente o seu histórico de obediência ao mandamento da Lei que proibia o contato com esses animais! Até aí não é difícil entendermos a Pedro. Não sabemos se ele chegou a imaginar que talvez ele estivesse sendo testado. Entretanto, Deus lhe disse claramente para não considerar imundo o que o Senhor havia purificado. Mesmo assim, Pedro negou-se a obedecer a esta ordem mais duas vezes seguidas!
O orgulho da nossa obediência (ou da que achamos que temos) pode nos levar a agirmos cegamente e a tropeçarmos em outros princípios. Veja uma outra ilustração bíblica:
“E disse também esta parábola a uns que confiavam em si mesmos, crendo que eram justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo, a orar; um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, estando em pé, orava consigo desta maneira: Ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes na semana e dou os dízimos de tudo quanto possuo. O publicano, porém, estando em pé, de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, tem misericórdia de mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque qualquer que a si mesmo se exalta será humilhado, e qualquer que a si mesmo se humilha será exaltado.” – Lucas 18.9-14
A religiosidade é algo terrível! Eu a defino como o orgulho da obediência. Contudo, este orgulho nos cega e faz com que desobedeçamos em outras áreas. Aquele fariseu errava ao confiar em si mesmo. Errava ao desprezar os outros. E não enxergava os seus próprios tropeços!
Creio que Deus quer restaurar o nosso entendimento e a nossa prática da obediência total a Ele. Isto, porém, deve acontecer, sem que nos tornemos propensos ao orgulho! É por isso que precisamos entender que a nossa obediência ao Senhor não significa que estejamos fazendo favor algum a Ele! Estamos apenas cumprindo a nossa obrigação! Eu gostaria de concluir, chamando a sua atenção ao seguinte: Obedecer é fazer apenas o que deveria ser feito! Não somos melhores por isto, pois o próprio Jesus nos ensinou:
“E qual de vós terá um servo a lavrar ou a apascentar gado, a quem, voltando ele do campo, diga: Chega-te e assenta-te à mesa? E não lhe diga antes: Prepara-me a ceia, e cinge-te, e serve-me, até que tenha comido e bebido, e depois comerás e beberás tu? Porventura, dá graças ao tal servo, porque fez o que lhe foi mandado? Creio que não. Assim também vós, quando fizerdes tudo o que vos for mandado, dizei: Somos servos inúteis, porque fizemos somente o que devíamos fazer.” – Lucas 17.7-10
Que o Senhor nos ajude a vivermos em obediência total, pois esta é uma característica dos que amam a Deus:
“Porque nisto consiste o amor a Deus: em obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados.” – 1 João 5.3 (NVI)